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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Independência do Brasil

Introdução

A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Dia do Fico

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

O processo de independência

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Pós Independência

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Pronomes Demonstrativos

Os pronomes demonstrativos demonstram a posição de um elemento qualquer em relação às pessoas do discurso, situando-os no espaço, no tempo ou no próprio discurso.
Eles se apresentam em formas variáveis (gênero e número) e não variáveis.

Pronomes Demonstrativos

Primeira pessoa Este, estes, esta, estas, isto
Segunda pessoa Esse, esses, essa, essas, isso
Terceira pessoa Aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo

- As formas de primeira pessoa indicam proximidade de quem fala ou escreve:

Este senhor ao meu lado é o meu avô.

Os demonstrativos de primeira pessoa podem indicar também o tempo presente em relação a quem fala ou escreve.

Nestas últimas horas tenho me sentido mais cansado que nunca.

- as formas de segunda pessoa indicam proximidade da pessoa a quem se fala ou escreve:

Essa foto que tens na mão é antiga?

- os pronomes de terceira pessoa marcam posição próxima da pessoa de quem se fala ou posição distante dos dois interlocutores.

Aquela foto que ele tem na mão é antiga.


Uso do pronome demonstrativo

Os pronomes demonstrativos, além de marcar posição no espaço, marcam posição no tempo.

- Este (e flexões) marca um tempo atual ao ato da fala.

Neste instante minha irmã está trabalhando.

- Esse (e flexões) marca um tempo anterior relativamente próximo ao ato da fala.

No mês passado fui promovida no trabalho. Nesse mesmo mês comprei meu apartamento.

- Aquele (e flexões) marca um tempo remotamente anterior ao ato da fala.

Meu avô nasceu na década de 1930. Naquela época podia-se caminhar à noite em segurança.

Os pronomes demonstrativos servem para fazer referência ao que já foi dito e ao que se vai dizer, no interior do discurso.

- Este (e flexões) faz referência àquilo que vai ser dito posteriormente.

Espero sinceramente isto: que seja muito feliz.

- Esse (e flexões) faz referência àquilo que já foi dito no discurso.

Que seja muito feliz: é isso que espero.

- Este em oposição à aquele quando se quer fazer referência a elementos já mencionados, este se refere ao mais próximo, aquele, ao mais distante.

Romance e Suspense são gêneros que me agradam, este me deixa ansioso, aquele, sensível.

- O (a, os, as) são pronomes demonstrativos quando se referem à aquele (s), aquela (s), aquilo, isso.

Recuso o que eles falam. (aquilo)

- Mesmo e próprio, pronomes demonstrativos, designam um termo igual a outro que já ocorreu no discurso.

As reclamações ao síndico não se alteram: são sempre as mesmas.

*são usados como reforço dos pronomes pessoais.

Ele mesmo passou a roupa.

*como pronomes, concordam com o nome a que se referem.

Ela própria veio à reunião.
Eles próprios vieram à reunião.